Filosofia em plena pandemia, sim. Temos que extrair algo bom desse período. Antes, sobravam só uns minutinhos para o que realmente valia a pena — telefonar para os avós, preparar um suco de laranja, contar uma história para uma criança. Mudou. Podemos adicionar mais plenitude a este tempo que parece não passar. Não há pressa, nem excesso de compromissos.
A tarefa mais urgente é prestar atenção aos nossos sentimentos internos, que ficavam sem ser observados. Os dias andam repetitivos? Pois eles têm tudo para ser mais vívidos do que aquela agenda empanturrada que, por ora, deixou de nos atazanar.
Filosofia em plena pandemia – Martha Medeiros